quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Aquecimento Glogal & Imagem de Deus

Atualmente, acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas às catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como têm ocorrido nos últimos anos.
Mas este tema é antigo, pois já se sabe do aumento da temperatura terrestre desde 1850, ano em que as temperaturas começaram a se elevarem e, só agora, isto tem sido debatido, pois, na verdade, as conseqüências já estão no seu limite. Parece até que o mundo está, exatamente, dentro de uma estufa e não há entrada de “ar limpo”.
O aquecimento global nada mais é do que o aumento da temperatura mundial em função do aumento de poluentes na atmosfera, como Monóxido e Dióxido de Carbono, o Metano e CFC’s (principalmente), utilizados em processos industriais que formam uma camada de difícil dispersão, causando o Efeito Estufa. O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colaboram para este processo. No entanto, o Efeito Estufa é causado basicamente devido à atividade humana.
As conseqüências deste aumento de temperatura são enormes, como o aumento do nível dos oceanos devido ao derretimento das calotas polares; aumento e surgimento de desertos; aumento de furacões, tufões e ciclones; surgimento de ondas de calor que vem matando inúmeras pessoas no mundo todo, além de afetar todo o ecossistema terrestre.
Mas, parece que muitas pessoas e países não estão se preocupando com estas conseqüências que afetam todo o planeta, como por exemplo, os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo internacional - Protocolo de Quioto – que visa à redução da emissão de gases poluentes que aumentam o Efeito Estufa no planeta, afirmando que este acordo prejudicaria o desenvolvimento industrial e econômico do país.
Como já foi dito, as conseqüências são graves e isso já vem ocorrendo ao longo dos anos, mas não temos visto ações concretas e positivas que possam amenizar essa situação. Deus, quando nos criou disse, “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gn. 1,26 a), ou seja, fomos criados segundo a imagem de Deus, que é perfeito, bom, amável, compassivo, fiel, dentre muitas outras qualidades. E, o que fazemos? Destruímos tudo de bom e maravilhoso que Deus criou. Nossa imagem está deturpada, pois não agimos segundo a vontade de Deus e não seguimos seus preceitos. Quando Deus diz “Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra” (Gn. 1,28 b), é para retirar da natureza tudo aquilo que for necessário para nossa existência e não para destruí-la como temos feito. A natureza tem apenas respondido a toda ação desumana que realizamos contra ela. E, nós homens, é que temos sofrido com tudo isso, sentimos na pele todo o mal que realizamos, pois somos dependentes diretos da natureza; destruímos nossa própria vida, um bem tão belo e precioso criado por Deus.

Deus nos ama incondicionalmente e devemos corresponder a este amor não só com palavras, mas principalmente com nossas ações, respeitando primeiramente, a nossa vida e o ambiente no qual vivemos.
Ame a vida e respeite-a. Assim você será muito mais feliz!

Que o amor e a paz de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO esteja sempre com você!!!

domingo, 27 de janeiro de 2008

Agora chegou a hora de colorir! Solte sua criatividade!!!











A luz amarela


Olhando as crianças e adolescentes durante o recreio e vendo como crescem rapidamente, comecei a pensar sobre a sua formação, me questionando sobre a educação. Não há receitas, nem fórmulas prontas, o que sabemos é o neste processo, o ingrediente principal e indispensável é o amor.Buscando comparações, fiquei imaginando o processo de educação como o trânsito com inúmeros automóveis indo e vindo sem parar. O que aconteceria se não existissem os sinais? Foi então que pensei no semáforo! Se as crianças são os carros que vão e vêm, em busca do destino; os semáforos são os educadores, são os pais, os tios, que sem esquecer o amor os direcionam para a vida! Muitas vezes, as nossas crianças precisam de alguém que as impulsione a ir para frente, e que lhes mostre o sinal verde, quando for preciso vencer os medos. Também precisam, e muito, do sinal vermelho! Quando se mostram rebeldes, exigentes e teimosas, elas estão "pedindo", mesmo que inconscientemente, não que lhes façam os gostos. Estão revelando que precisam de alguém que as ame, mas que saiba corrigi-las e dar-lhes limites, dizendo-lhes, sempre que necessário, um "não" ou "pare" e que as ensine a obedecer e a ser ass crianças da casa, os menores da família, ser os filhos e não os pais... Mas, muito mais que do sinal verde ou vermelho, elas precisam do sinal amarelo, precisam de atenção, de presença. Não de vigilância, afinal, não são bandidos, são crianças ou adolescentes que precisam da companhia de quem os ame e os ensine a ser os adultos de amanhã. Não com palavras sem fim, mas com gestos, com a vida, com exemplos que formam dia após dia. Já disse a raposa do livro "O Pequeno Príncipe": "Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante". ("O Pequeno Príncipe", Antoine de Saint-Exupéry)Quantos pais têm perdido seus filhos, não por falta de presentes, esclarecimentos ou de liberdade...

Mas, simplesmente por falta de tempo! E você, quanto tem utilizado "a luz amarela" com os seus? Não perca seu tempo, gaste-o com quem você ama!

A literatura infantil


A Literatura infantil se manifesta nas sugestões que ela cria na cabeça da criança. Por isso, é importante se selecionar boas coisas para a leitura de uma criança.Lendo, o menino ou a menina pode viajar entre o céu e a terra, ir a lugares jamais imaginados sem hora para acabar porque o belo se grava na mente e, principalmente no subconsciente. Uma criança que lê se comunica melhor, aprende melhor e, o essencial, se conhece melhor, pois, se é pelas palavras que chegamos ao conhecimento do mundo exterior com o mundo interior não é diferente. Só conhecemos o nosso mundo interior através das palavras. As pessoas mais felizes são as que mais se conhecem, portanto, só por esse motivo eu diria que o incentivo à leitura é imprescindível ao ser humano já na sua mais terna idade. Quando falamos de Literatura infantil, falamos de um auxílio poderoso no trabalho de qualquer educador, uma vez que, apoiados por ela podemos falar de valores morais e éticos de uma maneira tão leve e simples. Outro aspecto que considero divino na literatura é a capacidade que ela deu ao homem de eternizar o presente, o passageiro tenha ela o enfoque que tiver. A infância é a idade mais especial e crucial para nós seres humanos, pois é nela que começamos a ter a consciência de quem somos, que começam a nascer os sonhos, se cristalizam temperamentos e se nesse momento a criança aprende que num livro mora um amigo e não só um deposito colorido de palavras, sua vida certamente será mais completa, porque ela saberá onde curar muitas ansiedades e confusões psicológicas tendo no livro um consolo-descanso. Está aí, talvez, até um dos remédios preventivos a ser buscado no combate às drogas na adolescência e a tanta coisa, que tira a vontade de viver de jovens e adultos. Ler é com certeza, um aprender brincando e toda criança precisa e tem o direito a essa brincadeira.

Educar quem: pais ou filhos?


Basta ligar a televisão, o rádio ou conversar alguns minutos com alguém para se saber de fatos horríveis: neto que mata a avó, pais que mataram ou espancaram seus filhos, filhos roubando ou matando os próprios pais. Enfim, uma violência que, até então, existia, mas não tão evidente no âmbito familiar. Se já é triste se ouvir falar de violência, imagine quando esta ocorre dentro da família.Neste momento, é importante se perguntar: 'O que está acontecendo?' E mais importante ainda: 'Como podemos melhorar essa situação?' Talvez, a resposta seja aquela que já ouvimos inúmeras vezes: uma melhor educação dos filhos, e acrescentaria também outra não tão comum: a educação para os pais.Sim, pode soar estranho, mas a educação dos pais também é importante – diria fundamental –, pois não há nenhuma carga genética que nos ensine a ser pai ou mãe, ou o que nos ensine o que seja certo ou errado, ou o que fazer ou não fazer. Ou seja, é preciso que aprendamos a ser pais. Até porque, se pararmos para refletir, o que todos os manuais que se prontificam a ajudar na educação dos filhos trazem são, na verdade, maneiras de os pais agirem, porque sabem que só uma postura diferente destes pode contribuir para comportamentos diferentes nos filhos.Outro fator importante, que demonstra o quanto essa nova postura parece correta, é que hoje os pais pensam que dando aos filhos tudo o que eles querem: roupas da moda, tênis de marca, brinquedos, etc, poderão conquistá-los ou suprir o tempo que eles passam sozinhos, sem a atenção e o carinho deles... Não é difícil notar que isso não vem adiantando em nada e que se "fosse realmente assim os pobres não teriam como educar seus filhos, assim como os ricos não teriam as dificuldades com a educação que já nos acostumamos a ver que existem" (Prof. Felipe Aquino, 2002).

Buscando ajudar aos pais na educação dos filhos, e conseqüentemente educando estes também, o professor Felipe Aquino (2002) cita os "dez mandamentos dos pais e educadores", são eles:
1- Os pais não briguem nem discutam na frente dos filhos.
2-Tratem todos os filhos com igual afeto.
3- Nunca mintam a uma criança (se isso lhe parecer impossível, ao menos evite dar informações ambíguas, ou seja, quando cada um dos pais dá informações que se contradizem).
4- Sejam os pais afetuosos e atenciosos um com o outro, na presença dos filhos.
5- Haja confiança entre pais e filhos (porque a partir da confiança se gera a responsabilidade).
6- Os pais recebam bem os amigos dos seus filhos (o que faz com que você saiba quem são as pessoas com os quais o seu filho convive). E não permitam gastos inúteis e além de suas mesadas (o que gera responsabilidade, noção de limites).
7- Quando castigá-lo, indique o motivo do castigo (para que ele possa saber com clareza o que está sendo considerado errado e o porquê disso).
8- Notem e encorajem as qualidades dos filhos (afinal, quem não gosta de ser elogiado?) e não saliente seus defeitos (estes devem ser "apenas" corrigidos e não comentados todos os dias e diante de todas as pessoas).
9- Respondam sempre às perguntas dos filhos de acordo com as exigências de sua idade (apesar de não ser bem definido o que é adequado para cada idade, ninguém melhor que os pais para perceber o grau de entendimento de sua criança e a partir disso, responder seus questionamentos. Lembre-se: falar demais só gera mais questionamentos e falar de menos faz com que o filho procure respostas em outros lugares....).
10- Mostre aos filhos o mesmo afeto e o mesmo humor sem demonstrar demasiada preocupação (caso, ao ler o último "mandamento", esteja pensando que é melhor desistir, aqui vai uma dica: comece tentando demonstrar o mesmo afeto para situações nas quais seu(s) filho(s) age de maneira parecida e não esqueça que o seu filho não é o responsável pelas brigas que aconteceram no trabalho, com amigos, etc.).
Enfim, vale dizer que uma solução rápida não existe. Reaprender a educar os filhos é um primeiro passo, aplicar essa educação seria um segundo. Já mantê-la, mesmo quando o filho se rebela, chora e esperneia diante dos limites e das regras propostas, seria a prova de que você está em plena evolução não só na educação do filho, mas principal e primeiramente, no seu "auto-educar-se" como pai.

Amor, melhor forma de evangelizar


A fé é o nível mais elevado que o homem pode atingir. Compreender que acima do ser humano existe um Deus significa aceitar o ciclo vital como algo superior a ele mesmo e que a vida deve ser respeitada. Perguntas como quem sou, de onde vim, para onde vou só a fé pode responder. Diante das situações limites como a morte, as limitações humanas, o inesperado o que é o homem sem a fé? A fé se desenvolve ao longo do desenvolvimento do homem. Entre a fé indiferenciada de um bebê e a fé madura de um adulto existe um caminho que não está pronto, mas deve ser traçado, construído, experimentado e revisto. Essa construção acontece em cada etapa do desenvolvimento da criança por meio de suas experiências e relacionamentos. A experiência de confiar abrange a relação com quem cuida da criança. É a base para abrir-se ao encontro como o outro e com Deus. As sementes da confiança, coragem, esperança e amor são plantadas no ser humano junto com o leite materno, fundem-se de uma forma indiferenciada nas experiências vivenciadas desde o ventre da mãe. Logo, o amor é a primeira forma de evangelizar: a criança amada terá muito mais facilidade de confiar em si, nos outros e em Deus. Já a criança pequena que sofre privações como ameaças de abandono, rejeição e inconsistências, terá dificuldades em acreditar. Esta fase está relacionada a tudo que virá acontecer mais tarde no desenvolvimento da fé. É a confiança básica, nas bases da estrutura emocional do ser humano, que permitirá, depois, com muito mais facilidade, uma entrega total a Deus. Se compararmos o ser humano a uma árvore, o que recebemos na primeira infância podemos chamar de “tronco”, o que vem depois, são somente galhos e enxertos. Logo, a eficácia da evangelização de uma criança está relacionada com a coerência em que nós, pais e educadores vivemos o que pregamos e no amor que a ela dedicamos.

Televisão e seus efeitos


Muitos problemas que vivemos são decorrentes de imagens televisivas que ficaram gravadas em nosso subconsciente e inconsciente.


É claro que a TV amplia nossa visão de mundo, mas também sabemos o quanto desperta nossa curiosidade. Pesquisas realizadas inclusive pelo Ministério da justiça concluem que de fato a TV tem uma influência muito negativa na vida das pessoas, especialmente na das crianças e adolescentes.


Uma criança que fica vendo programas que mostram cadáveres, assaltos e outras formas de violência acaba perdendo a capacidade de ficar perplexa. A criança passa a achar que o mundo é assim mesmo. E não adianta afirmar que a TV mostra aquilo que o povo quer assistir. Sabemos que os meios de comunicação, especialmente a televisão, são grandes formadores de opinião. Do contrário não se investiria tanto em propaganda de marketing.


Quando às senas de sexo, homossexualismo, troca de casais... Alguns poderiam dizer que é normal. Ora, esse é um argumento bem inconsequente. Afinal de quantas todos nós precisamos ir ao banheiro algumas vezes por dia e nem por isso gostaríamos de nos ver filmados ou fotografados quando fazemos nossas necessidades naturais. Não é o fato de se fazer que autoriza a publicação.


Todas as coisas são boas e bonitas feitas na hora certa, do jeito certo e no lugar certo. A criança se acostuma e começa a achar tudo normal. Esse tipo de programação acaba reduzindo a infância, antecipando para as crianças problemas que só conheceria mais tarde: como drogas, prostituição, traição, aborto.


Porque será que quando a televisão quer aumentar a audiência só pensa em violência, sexo e baixaria? Porque o povo gosta de ver essas coisas, poderiam responder alguns. No entanto, sabemos que isso não é verdade. Antes de apresentar esses fatos à própria TV se encarrega de fazer chamadas sensacionalistas e dar grande ênfase às matérias que serão apresentadas.


Primeiro a TV desperta a curiosidade, depois vem com as imagens terríveis que vãos sendo gravadas no coração de todos nós, especialmente nos das crianças. Por isso, além do uso racional da televisão. Precisamos orar a partir dessas imagens distorcidas que ela provocou em nós.


Retirada do livro: "Seja feliz todos os dias"

Pe. Léo